Grito Rock Cuiabá 2011 – 2º dia

O segundo dia de Grito Rock foi um misto de bandas mais pesadas com outras performances mais calmas.
Por Bianca Poppi

Banda Inimitáveis

A segunda noite do Grito Rock 2010 abriu com o som pesado da banda Lexial.  O público ainda estava disperso, mas já havia bastante pessoas ali. As letras políticas são coerentes à agressividade do som e do vocal da banda screamo.  Logo no meio do show, um cover da banda Papa Roach.  Enquanto o guitarrista base ficava meio escondido no cantinho do palco, o baterista dava seus shows de baquetas. Apesar da dificuldade em entender o vocal berrado,  o público foi chegando cada vez mais próximo ao palco.
Em seguida, uma das bandas mais populares da cidade, Inimitáveis e seu show dançante. De ternos e all star, o som da banda jovem guarda, agrada desde aos mais novos aos mais experientes. A casa já estava cheia e a platéia era bem grande. A banda que costuma a se apresentar uniformizada, nessa noite tinha um integrante fora do padrão, o baterista Zazu da banda Veniversum.  Alguns takes de projeções sessentinha que passavam no telão ao fundo faziam jús ao clima naquela hora. E no que depender da performance e presença de palco do vocalista Dennis, o show não acabaria tão cedo.
Depois a vez da banda Lupe de Lupe de Belo Horizonte. O rock experimental da banda estava meio difícil de ser entendido, pois o som estava nas alturas, o que dificultava a definição de cada instrumento. Mas logo se via que a banda faz um show e tanto entre os vocais arrastados e até com as performances particulares do guitarrista. Nas letras pecebe-se a influência da música popular brasileira e a citação de um famoso verso da canção “Suíte dos pescadores” de Dorival Caymmi, na música “Mar morto”. Os vídeos da projeção foram trazidos pela própria banda. Pra fechar o fantástico show com chave de ouro, a performance do guitarrista que saiu jogando sua guitarra no meio do público assustado.

Linha Dura e público no palco invertido

Logo veio a referência do hiphop de tchapa e cruz, Linha Dura. O show não começou no palco, mas sim atrás da mesa do dj que ficava bem ao fundo em frente ao palco. Mas logo todos voltaram aos seus postos.  O show contou com a participação especial de André 33 e seguiu com a presença de P. Brother nas canções. Arriscaram um freestyle, que falava sobre o evento e quem estava por lá, muito bom. O show está dentro das diversidades musicais que o Grito Rock também oferece. E um recado do próprio Linha Dura:  semestre que vem tem o novo álbum “Em busca da verdade”.
Depois das canções críticas sobre a realidade social e nossa cidade de Linha Dura, Amauri Lobo, artista local também vinha com letras sobre Cuiabá, mas de maneira mais poética. Amauri e seu violão, cantava e recitava as canções sobre elementos regionais com composições de vários artistas locais, como Eduardo Ferreira, Antonio Sodré e a banda Caximir. Para começar o show, duas canções de Sodré em homenagem ao artista que faleceu recentemente. O show tranquilo foi ótimo para dar uma acalmada nos animos.
Fechando a noite veio o trio Up Brothers de São Paulo. A banda tem canções extremantes dançantes e um ritmo proporcionado principalmente pelo baixo. A presença de palco dos integrantes deixa um pouco a desejar, já que o show tem tudo para ser mais empolgante. Mas a banda logo animou mais o público com um cover  de “Come Together” dos Beatles.
E assim, fecha-se mais um dia de folia alternativa.

Veja a moda de quem circula no Grito Rock: http://www.chittabonita.com/

Confira a programação de hoje:

06/03 – Domingo

2h: Eden Bordel (RJ)
1h20: Monocromatas (MT)
00h40: Ella (DF)
00h: Delune (SP)
23h20: Panimoral (MT)
22h40: Sign Out (MT)
22h: Poste (MT)

3 Respostas

  1. Adorei Poppi..
    Parabéns a galera do MIC pela cobertura ímpar!

  2. […] A segunda noite do Grito Rock 2010 abriu com o som pesado da banda Lexial. O público ainda estava disperso, mas já havia bastante pessoas ali. As letras políticas são coerentes à agressividade do som e do vocal da banda screamo. Logo no meio do show, um cover da banda Papa Roach. Enquanto o guitarrista base ficava meio escondido no cantinho do palco, o baterista dava seus shows de baquetas. Apesar da dificuldade em entender o vocal berrado, o público foi chegando cada vez mais próximo ao palco. Continue lendo… […]

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